"Leia tudo!" Essa é a última tentativa dos marxistas de dar alguma importância aos escritos de Karl Marx. É sempre melhor ler do que não ler, acredito nisso. Porém existe um custo de oportunidade de "ler tudo".
Atualmente publica-se em torno de 175000 livros por ano, de acordo com outra estatística são 400000. Quantos uma pessoa lê? No Brasil é em torno de 1 livro por ano, não? Na França algo como 12.
Na economia existem centenas de must read books:
A coleção "os economistas" da Abril tem algo como 30 livros, (supondo uma média de 350 páginas, tem-se 10500 páginas)
Abra um livro de HPE para ver que tem uns outros 30 que não estão nessa coleção, mais 10500
Com as publicações recentes, facilmente mais 10000 páginas
Facilmente chega-se a 31000 páginas. E isso só na área de economia, mas é preciso ler tudo sobre tudo.
Lendo a uma velocidade de 1 página por minuto, 8 horas por dia, todos os dias, é possível ler 175200 páginas. Ou seja, uma página de cada livro publicado em um ano, só mais 299 (se a média for de 300 páginas), alguém vive até os 300 anos?
É impossível ler tudo! Ainda mais com essas acelerações espaço-temporais milton-santistas.
Quem perde tempo lendo Marx demonstra um custo de oportunidade zero, ou uma tremenda falta de compreensão da realidade. (O que Marx não ajuda a resolver)
Se quiser uma ficção sobre o mundo, não leia Marx, leia Huxley que é muito melhor.
Marx tem um lugar na prateleira, ao lado de mein kampf, bíblia, corão, entre outros, para mostrar às gerações futuras, as bobagens em que seus antepassados acreditavam, assim como para demonstrar as barbáries cometidas no passado pelo nazismo e pelo catolicismo e infelizmente ainda na atualidade pelo comunismo e pelo islamismo.
PS. quem lê isso aqui também deve ter um custo de oportunidade próximo de zero
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9 comentários:
1) se tu acha tão ruim é porque tu já leu; se tu ainda critica, é porque tu leu um pouco mais.
2) se tu prefere Huxley a Marx... é pq tu já leu os dois.
3) se tu não leu, tu tira as conclusões a partir do q os professores/outros falam...
Afinal, a crítica não é sobre o que vocês lêem, porque com certeza já leram tudo o que citam; agora, sugerir com essa segurança as melhores leituras... é um pouco de prepotência.
Eu ia parar de me intrometer nas conversas economísticas, mas o Chris q disse q eu podia continuar atrapalhando sem perigo de um atentado...
Ah, feliz aniversário! :)
Sim, já li os dois.
Cada um que leia o que quiser, o que me preocupa é a conseqüência para a sociedade. Tenho um post mais antigo sobre isso http://econosheet.blogspot.com/2007/08/educao-e-sua-externalidade-negativa.html
Em um mundo "ideal" os alfas leriam tudo, mas como não há tempo para ler tudo, é preciso fazer escolhas. Quem lê Marx e cia. dificilmente lê, na mesma fase da vida, Buchanan, Friedman, Barro, Sala-i-Martin...
Assim como que lê Paulo Coelho e Bruna Surfistinha dificilmente lê Proust e Scott Fitzgerald.
É uma questão de escolha, prefiro quem lê os dois últimos aos 2 primeiros, assim como prefiro morar em um país desenvolvido a morar em um país subdesenvolvido.
Ah, críticas e comentários são sempre bem-vindos.
De fato. Não da mesmo pra ler tudo. Saber mesmo oq foi ou nao util só no final da vida. Nos basta é torcer para que oq os nossos professores, educadores e derivados nos indiquem bons livros.
De fato. Concordo que para fazer uma crítica bem embasada é interessante que se leia o original. Ler críticas, ainda que boas, serão sempre críticas dos outros. Criticar com base em "ouvir dizer" pode ser muito perigoso.
Entao, como tempo é escasso, como a paciência, seria interessante que se priorizasse a leitura dos ditos "clássicos", porque perder tempo com bobagem é frustante.
Dai volta a velha pergunta: o que ler?
se quem le isso tem custo de oportunidade proximo de zero, quem responde dever ter negativo....
Respondendo a pergunta: "o que ler?". Lê o que quiser, contnu lendo o que gostar e lê só um pouco do que não gostar pra poder explicar porque nao gosta.
Óbvio que também tenho minhas preferências e vou simpatizar com quem tenha as mesmas preferências que eu... mas também não posso impor nada a ninguém. Afinal, de liberdade vocês entendem mais que eu.
Quanto ao meu custo de oportunidade: eu só respondo. Vocês postam, lêem as respostas e ainda replicam...
OBS: o comentário sobre o custo de oportunidade foi somente uma piada (ou deveria ser).
Por essa lógica do custo de oportunidade, o do Ricardo é bem maior que o meu e o do Marcelo.
Que tu anda fazendo que te ocupa tanto, sr. Lengler?
Ricardo... nem tudo q eu digo é sério...
ai, como vcs são...
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