segunda-feira, 29 de setembro de 2008

No Amnesty For Wall Street

If George W. Bush, John McCain, or Barack Obama had any honesty and integrity, they would approach the current banking malady in much the same way that President Andrew Jackson did. In discussing the Bank Renewal bill with a delegation of bankers in 1832, Jackson said, "Gentlemen, I have had men watching you for a long time, and I am convinced that you have used the funds of the bank to speculate in the breadstuffs of the country. When you won, you divided the profits amongst you, and when you lost, you charged it to the bank. You tell me that if I take the deposits from the bank and annul its charter, I shall ruin ten thousand families. That may be true, gentlemen, but that is your sin! Should I let you go on, you will ruin fifty thousand families, and that would be my sin! You are a den of vipers and thieves. I intend to rout you out, and by the eternal God, I will rout you out."

Daqui.

domingo, 28 de setembro de 2008

Casey Mulligan começando bem

Casey Mulligan tem um blog que começou muito bem. O link já está no sheet, S&D.

Talvez a melhor passagem do texto: as long as the government does not get in the way, the marketplace will quickly react to provide the non-financial sector with financial services, even if the main players in that marketplace are no longer named Lehman, Merrill, or Goldman.

Não tá tão ruim

Lucros no S&P 500, excluindo-se as empresas do setor financeiro, subiram 4,6% (anualizado) no segundo quadrimestre de 2008.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Mentalidade

Sou brasileiro e não desisto nunca, versão mercado de trabalho.

Globonews, mais uma vez

Estava assistindo um desses programas de entrevistas da globonews enquanto almoçava.
Entrevistaram um jornalista americano, péssimo, era comunista na certa. Ficou falando de poder e blá blá blá, who gives a fuck?! Esses caras adoram uma crise pra falar de "declinio do império americano", não o filme, que btw é divertido.

Entervistaram um economista na Inglaterra. Ele disse que o setor financeiro na aprende, nas outras crises imobiliárias gastou-se $300 bi pra salvar o setor e ele não aprendeu. Acho que esse economista não aprendeu economia.

E pra fechar o desastre, Belluzzo sobre o possível impacto da crise no Brasil. Dizem que ele está curado agora, mas nunca se sabe.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Mentiras para se ver na TV

Estava vendo o jornal das dez anteontem.
Entrevistaram o L.F. Veríssimo. Foi péssimo.
A repórter deveria ter se limitado ao assunto que o escritor conhece, livros, jazz...
Mas não! resolveu falar de política/economia. Medo.
Perguntaram se ele achava que a China era um modelo de crescimento para o Brasil.
Ele disse que "teve muito sangue" mas a China chegou lá, é uma potência.
Foi perguntado o que ele achava do Obama. A resposta foi que seria difícil ganhar, mas o fato de ele concorrer já é importante.

O que ele entende de crescimento da China? suspeito que pouco. A reposta dele me parece baseada em um modelo de Rostow, será?! Um pouco velho esse modelo, não?

O que tem de legal o Obama participar? Um poser pra mídia. Ficar destacando que é bacana pq o sujeito é negro é de um racismo absurdo, olhe para as qualidades/defeitos e não a cor de pele. "No caso", ressalto que o B. Hussein Obama tem algumas ligações suspeitas.

Enfim, enfim, divisão de tarefas gente. Ele escreve crônicas, economistas falam de economia, engenheiros "engenham", enfim, é simples!
E jornalistas continuam fazendo perguntas tolas pra ter pano pra manga no blog

domingo, 21 de setembro de 2008

Mantenha a lógica!

Estava tomando banho e me lembrei de algo que escutei no terceiro ano do segundo grau. Minha professora de química falou que todos os xampus eram iguais, que nos cabeleireiros o xampu era melhor pq eles punham água. Lembro-me que achei a afirmação muito estúpida. Por que exisitiria um centro de pesquisa da L'oreal então? Será que as empresas não sabem que o produto ficaria melhor e mais barato com mais água?
Minha cabeleireira não me recomendou por água num Neutrox
Algumas pessoas não têm lógica.
Tal professora foi aluna do meu pai, rodou 3 vezes com ele. Que diabos de educação tive?!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

supermercados

Vocês não acham que está na hora de nosso especialista em supermercado dividir seus conhecimentos com o mundo?
Preciso descobrir por que dibos toda e qualquer compra no Bourbon parece cobrar uma "bandeira" de R$17,50...
please...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Luto

Hoje o Econosheet está de luto em memória dos que perderam a vida nos atentados ocorridos 7 anos atrás. Espero que coisas como aquela não aconteçam novamente.

Never forget.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pegunta aos candidatos a prefeito

Enviei essas perguntas aos candidatos a prefeito de POA nas próximas eleições(não enviei ao Fogaça porque nao consegui o email dele, se alguem tiver, por favor me avise). Espero que essas perguntas me dêem alguma idéia de candidato para votar.

Prezado candidato

Estou em busca de um candidato para votar para prefeito de Porto Alegre na próxima eleição. Para definir meu voto, irei considerar as respostas dos candidatos em duas perguntas que considero extremamtente pertinentes:

1)O que você acha da espoliação legal que é praticada de diversas formas pelo Estado?

2)Como você acha que os políticos devem encarar a existência de trade-offs nos gastos públicos?

Aguardo ansiosamente pelas suas respostas.

Grato,
Christian Wolf


Quando receber as respostas, elas serão mostradas aqui no Sheet.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Referência mundial

Brasil: Samba, futebol e... Kalecki.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Morre um marxista, nasce um econometrista

Comunista bom é comunista morto, isso é fato.
Aqui vai um bom exemplo.
Maddala quando trabalhava nos EUA foi chamado pelo Baran (aquele comuna), Baran disse para Maddala não falar com Nerlove, que ele só estudaria análise espectral, segundo Baran, Maddala deveria estudar problemas de desenvolvimento econômico da Índia. Todo mundo sabe que Baran queria converter Maddala ao comunismo.
Eu não acredito em Deus, mas vá lá, Deus puniu Baran. BUM ataque cardíaco! Antes que Maddala iniciasse os estudos da teoria do mal.
Assim o indiano não foi convertido e virou um grande econometrista.

A história mais completa: http://www.u.arizona.edu/~afl/HowBecameEconometrician.pdf

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

"É como eu sempre digo, não confie em um homem com..."

Liguei a TV e dei de cara com o Lula falando. Pensei, lá vem bobagem. Dito e feito.
Lula falou que em 20 anos de política econômica não se falou em cerscimento, era proibido crescer. Que só se preocupavam com inflação e dívida externa, ninguém se preocupava com a massa de indigentes que ia crescendo. Chegou ao cúmulo de chamar os autores da política econômica de criminosos, ou mais criminosos que alguém (não sei quem pq eu estava a rir/chorar de tamanha bobagem). Será que ele não sabe que o governo dele não fez uma revoluação na política econômica?
É muito fácil pegar um país estabilizado e criticar o combate a inflação.
É o governo que determina a taxa de crescimento?
Ok, o presidente pode falar o que quiser, liberdade de expressão e tal, mentira, presidente não pode falar o que quiser enquanto presidente, não pode chamar alguém de criminoso sem ter provas. Ele é juíz por acaso? fez direito? NÃO! deve falar de economia? entende de economia? NÃO! Terminou o colégio? NÃO! Deveria ser presidente? NÃO!
"Então tá bom"

Pergunte quanto custa

Quando você vai comprar alguma coisa, você olha os preços, certo? Acredito que sim. Se você pede a alguem que compre algo para você, você pergunta o preço? Acredito que a resposta seja afirmativa também. Quem valoriza o próprio dinheiro geralmente faz isso. O curioso é que as pessoas só fazem isso com 65% de sua renda. Ao menos em época de eleições(o melhor seria o tempo todo) deveríamos nos preocupar com os outros 35% da nossa renda. Essa é a parte que o Estado gasta para nós. É isso mesmo, ainda que seja simples, muita gente esquece: o dinheiro gasto pelo Estado é NOSSO, e é utilizado por ele para prover serviços que não são oferecidos de forma eficiente pela iniciativa privada. Por isso que devemos questionar o custo desse serviço.

Sempre que você ouvir que o Estado pretende gastar com alguma coisa(ok, eles nunca dizem que vão gastar, dizem que vão investir, é mais bonito), eu sugiro que faça duas perguntas. A primeira é: quanto vai custar? A segunda, que é complementar à essa é : existe alguma coisa melhor que pode ser feita com esse dinheiro? Se a segunda resposta for afirmativa, o melhor seria que o gasto proposto fosse cancelado. Como as alternativas de gastos são praticamente infinitas, você pode pensar que sempre vai aparecer algo melhor, e aí o melhor seria cancelar todos os gastos. Não funciona assim na prática, mas se você fez esse raciocíno, significa que pegou o espírito da coisa.

Pergunte aos candidatos, pergunte aos seus amigos que defendem investimento em tudo e mais um pouco: QUANTO CUSTA? Ah, se você fizer essa pergunta com gastos que todo mundo acha maravilhosos(educação e saúde em especial), duvido que ache alguém que saiba a resposta. A segunda pergunta, que trata do trade-off, é ótima pra gastos de incentivo a cultura. Quantos gastos melhores/mais necessários que patrocínio ao cinema nacional você consegue citar?

200 anos de Estado inchado

O Estado sempre foi muito grande por aqui. Sempre se você acreditar que a história do Brasil começou com a chegada da família real em 1808. Entrar nessa discussão é besteira. Mas o fato é que nós não criamos um Estado, ele desembarcou aqui já maduro, enorme e ineficiente. Chegou aqui em 14(ou 16, os dados divergem) navios com D.João VI à frente. A primeira coisa que fizeram aqui foi algo que o Estado faz muito bem: desapropriação(ou espoliação legal, se preferirem). Claro que foi injusta, mas "em nome de um bem maior", a corte portuguesa e seus funcinários chutaram os residentes de suas casas. Depois acredito que D.João VI comeu um franguinho. Depois ele gastou bastante, fazendo o Rio de Janeiro uma cidade digna de ser capital do reino de Portugal.

Em 2008, 37,4% do total do PIB foi pago em impostos. Não existe país na nossa faixa de renda que pague tanto(dos que pagam mais, o mais "pobrezinho" é a Hungria, com renda per capita de US$ 13.000 por ano, o dobro da nossa). Duzentos anos e o Estado continua grande demais, e aumentando. Duzentos anos e o Estado continua desapropriando "em nome de um bem maior".

Meu ponto com esse post é que nós "comemoramos", em 2008, duzentos anos de um Estado que é grande demais para o nosso tamanho, que não respeita a propriedade privada, que gasta demais, que não faz questão nenhuma de ser eficiente. Precisamos corrigir isso se quisermos evitar que os próximos 200 anos sejam semelhantes aos últimos 200.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Assisted Suicide!

Tua vida pertence a quem?
A ti e a ninguém mais. A opção de terminar com ela é tua.

Assim como os hospitais auxiliam o início da vida, deveriam auxiliar o fim dela, de todos os modos, inclusive por escolha própria.

Suicídios geralmente geram externalidades negativas. Na Alemanha é "comum" alguém pular na frente de um trem com esse objetivo, o que gera atrasos e choque em algumas pessoas.
Pessoas pulam de prédios, gerando caos, sujando as ruas, fazendo com que o Estado tenha de gastar dinheiro.

Seria muito mais simples se o Estado (opa, quero dizer clínicas privadas reguladas pelo Estado) vendesse injeções letais, ou comprimidos ou algo do gênero em "clínicas de suicídio". Ninguém veria, o custo de remoção seria mínimo, as pessoas pagariam pelos comprimidos/injeções. Ou seja, não exisitiriam externalidades negativas do suicídio.
Os planos de saúde poderiam ter cobertura de suicídio.

É de um egoísmo sem tamanho proibir o suicídio. A vida do cidadão nao pertence ao Estado. Se a pessoa não está gostando de sua própria vida, que termine com ela, causando o menor impacto a terceiros.

Até onde eu sei não existe algo do gênero em lugar algum do mundo. Na Holanda, Béliga e Suíça há "suicídio assistido" apenas para pacientes com muita dor e quadros irreversíveis. Mas eu confio na Holanda, hora dessas eles chegam nesse nível de respeito ao cidadão.

Um comentário

Apenas um comentário inspirado no post do Baldusco http://rabiscoseconomicos.blogspot.com/2008/08/o-brasil-que-tantos-queriam-selva-sem.html
Invertendo uma das frases da notícia, ela pode ficar assim: os brancos têm direito a, no máximo, 54% das vagas empresas com mais de 200 funcionários.
Logo o governo vai sugerir um absurdo como: os ônibus devem reservar 50% dos assentos para afro-descentedes. A explicação vai ser que a população negra mora geralmente em regiões mais afastadas do centro, portanto, deve ter lugares garantidos nos ônibus.
Ring any bells?
É, em pleno século 21 o Brasil está institucionalizando o racismo.