quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Camisinha e Crescimento (econômico)

Esse post é um pouco direcionado aos fãs do professor Giácomo, ele adora demanda de camisinhas e outras coisas que podem constranger o aluno, ele é ótimo.
Ah sim, não é pra ser levado muito a sério não, depois de uma semana de provas, piadas fazem bem.

A idéia aqui é a seguinte: aumento na demanda por camisinhas, ceteris paribus, reduz a taxa de crescimento populacional, o que gera aumento da renda per capita, de acordo com o modelo de Solow.
Além disso, com o uso de camisinhas cai o número de portadores do vírus da aids, que é bom para o crescimento (esse ponto será abordado num post futuro).
Como o post é meio vazio, ponho um gráfico.

O gráfico é o inverso, aumento populacional, mas é só fazer o raciocínio inverso ou supor que o crescimento populacional é aumentado pelas camisinhas que rompem.
Na figura o "a" corresponde a redução na renda per capita dado um aumento populacional.
Sério, não? É, essas crianças que não se controlam. A solução é cortar fora como supostamente disse o professor.
Piadas à parte, o assunto é sério, crescimento populacional acelerado pode ser ruim, assim como gravidez entre jovens.
Tem uma teoria que diz que as pessoas deveriam manter relações sexuais apenas após os 30 anos de idade. Um tanto maluca é verdade, mas vai vê é baseada em Solow...
É interessante ver as medidas que se toma na Inglaterra quanto ao problema de gravidez na adolescência, mas como não tenho dados aqui não vou sair falando coisas de que não tenho certeza.

Prometo fazer um post sério sobre esses assuntos no futuro.

PS. Apesar das piadas, a relação com o modelo de Solow é verdadeira.

4 comentários:

Natália disse...

Aumento da demanda por camisinhas implica ações governamentais, ou seja, educação sexual e programas de saúde utilizando elementos propagandísticos... Num mercado livre, essa demanda não aumenta, pois quem não usa continuará não usando. Sei lá, vocês geralmente criticam o governo... aí eu tento imaginar tudo como seria sem ele...

Marcelo B.N disse...

Não precisa ser ação do governo, podem ser ONGs ou coisas do gênero.
Máquinas de vendas em banheiros de festas também ajudariam.
Educação nos colégio, público e privados.
Já ouvi algumas histórias de que em pequenas cidades do nordeste a igreja meio que proíbe a venda, não sei se é verdade, mas se for é algo realmente doentio.
Ah sim, o Papa poderia aceitar que não é crime.

Ricardo disse...

Em um mercado livre as empresas fariam propaganda.

Natália disse...

propaganda é diferente de conscientização...