A Polônia poupou (investiu) demais, gastou demais em tecnologia defasada, equipamentos nunca instalados, tinha de manter um capital grande demais.Com o fim do planejamento a taxa de poupança cai e o PIB per capita cresce muito mais que antes!
Planjamento central não funciona! Deixa o mercado planejar!
Tem gente por ai que acha que crescimento é só mexer em Y=C+S+G omiti X-M porque eles não gostam de economia aberta, deveria ter tirado C também porque isso é coisa do demônio da propaganda capitalista. Tudo em S e G!
2 comentários:
Tendo que escolher entre planejamento e livre comércio, tudo bem que o segundo é até mais justo. Mas, como seria o Brasil sem o investimento do governo militar, por exemplo... toda aquela história de indústria de base, proteção para indústrias com rendimentos crescentes de escala... Se deixasse pelo livre-comércio, o Brasil ainda seria uma imensa plantation...acredito que não se pode ignorar que deve haver um equilíbrio entre gestão governamental e mercado.
Proteção para as indústrias com retornos crescentes de escala é um absurdo, a maneira mais simples de saber se realmente tem retornos crescentes de escala é dobrando os insumos, o que é muito caro.
Além disso, o governo teria de ter uma bola de cristal para prever a oferta de novos protudos. Se tivesse sido protegida a indústria de máquinas de escrever poderíamos ter hoje máquinas de escrever mais baratas que no resto do mundo, mas de que seria útil? Nada! É peça de museu.
Claro que deve haver algum Estado, pelo menos nos estágios em que o mundo está. Mas planificação é perigoso, é incentivar o comum, além disso, a planificação econômica leva à planificação das idéias.
Quanto as plantations, o que seria o Brasil se o governo não tivesse incentivado o café?
Não cabe ao governo mostrar o caminho, apenas deixar o caminho transitável.
Quanto ao investimento dos militares. Existe uma teoria (não sei se se qualifica como teoria) de que os gastos governamentais são importantes até um certo ponto do desenvolvimento, depois ele se torna caro e ineficiente. No Brasil o Estado já está certamente obstruindo diversos investimentos privados.
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