terça-feira, 20 de novembro de 2007

Minha chapa pro DCE

Eu não participo de nenhuma chapa das que concorrem ao DCE, apenas apóio a única delas que não pensa que eu sou fascista, nem que Karl Marx é deus, nem que o Fernando Henrique Cardoso é neoliberal. Se não tem nenhuma que defenda a que eu gostaria, prefiro votar na que não me parece totalmente lunática(quem acha que um maluco enraivescido é deus e que um sociólogo marxista é neoliberal me parece lunático).



Se eu tivesse uma chapa pro DCE, ela defenderia mais ou menos o seguinte(repito: a chapa que eu apóio, infelizmente não defende essas coisas):



1) No curto prazo, fim da educação gratuita na UFRGS pros alunos que puderem pagar. O pagamento da mensalidade deve ser proporcional à renda do indivíduo ou de sua família. o Objetivo dessa medida é acabar com o absurdo que é a classe média e média alta terem sua educação paga pela totalidade da sociedade. Devem pagar os beneficiados diretamente por essa educação



2)No longo prazo, a privatização da universidade. Os alunos que passarem no vestibular e não tiverem condições de pagar a universidade terão sua educação subsidiada por meio de bolsas. Além do mesmo objetivo da primeira medida, essa busca resolver a ineficiência dos serviços públicos. É muito mais barato e eficiente o Estado subsidiar a educação do que fonecê-la diretamente. Além disso, possibilita que alunos de baixa renda estudem em outras universidades(conquistando a bolsa, eles poderiam escolher a universidade de sua preferência).



3)No curto prazo, fim da alimentação subsidiada no Restaurante Universitário. Exceto, claro, o subsídio à alimentação dos alunos de baixa renda.



4)Fim do subsídio às passagens de ônibus e atividades culturais. Exceto, novamente, o caso dos alunos de baixa renda.

Esses são os pontos principais. Claro que ninguém votaria na minha chapa, estudantes da UFRGS adoram os benefícios que recebem, justiça social só da boca pra fora. Distribuição de renda sempre, desde que não a nossa, né?

Um comentário:

Amy Mizuno disse...

Só concordaria com a tua proposta de número 2 se existir um contrato sério e bem delimitado no qual as universidades ainda se comprometam com excelência, isso inclui investir, também, em pesquisa e extensão.