Os recentes documentos do Wikileaks atestam o óbvio, o governo não presta, nunca prestou e nunca prestará. Jamais vai resolver problema algum.
O que vazou não importa.
Me chamou a atenção uma notícia hoje, de que o mesmo site vai divulgar informações sobre um "grande banco". Isso é mais interessante. Além da pilantragem de salvar os bancos abertamente com dinheiro alheio e óbvio que altos cargos de bancos e políticos se reuniram pra discutir a pilantragem por baixo dos panos. Se reuniram provavelmente comendo do bom e do melhor as custas do contribuinte.
Enfim, isso também não é importante.
Ter informações sobre um "grande banco" é uma coisa interessante e muito importante. Dá pra ganhar dinheiro com isso. E eu suspeito que alguém esteja ganhando, teria de ser um idiota para não ganhar. Quem detém a informação é a turma do Wikileaks. E agora?
Pois é, o site é legal, mas tem muita gente achando que é mais do que é. Eles ganham dinheiro como qualquer outro. E tem acesso a informação antes que o grande público. Usam e abusam dela.
É engraçado esse círculo; populaçao gosta de governo; governo erra; site divulga o erro; site endeusado ($); população acha que a solução é mais governo; mais erros; site ($$) > Deus...
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Campanha contra a Xenofobia
Lembram que quando um pessoal "xingou muito no twitter" os nordestinos, a patrulha do politicamente correto entrou em ação e está processando uma guria (que começou a história) por xenofobia?
Motivado por isso eu lanço aqui no econosheet uma campanha contra a xenofobia. É evidente que não é contra essa guria. Por sinal, eu acho que as pessoas que consideraram esse um crime de xenofobia estão em uma dessas categorias:
1-Não fazem idéia do que é xenofobia;
1-Não fazem idéia do que é xenofobia;
2-Sabem o que é xenofobia, mas modificam o sentido das palavras quando lhes convém. É equivalente a quem chama de fascista quem acha que o combate ao crime deveria ser mais duro.
A acusação é estúpida porque é impossível alguém cometer crime de xenofobia contra um compatriota. Faz tanto sentido quanto, por exemplo, o Marcelo me processar por racismo se eu chamar ele de "branquelo".
Agora, existe sim xenofobia no Brasil e ela é incentivada em praticamente toda a escola e universidade. É tão comum que ninguém se dá conta. Falo de ódio contra os norte-americanos, obviamente. Isso é pregado todo o dia no Brasil, de forma quase doentia. Por isso essa campanha é tão importante. Sempre que alguém fala do grande satã, e diz que a culpa das nossas mazelas é dos norte-americanos, está cometendo um crime de ódio. A patrulha do politicamente correto deveria agir, mas ela apóia isso. Então, para provar que nós somos ainda mais corretos, vamos abrir um processo sempre que ouvirmos discurso contra o povo norte-americano.
Obs: Ainda que a idéia seja muito divertida, por defesa da liberdade de expressão (e porque seria impossível abrir milhões de processos diariamente), esse post é brincadeira. Eu adoro os EUA, mas acho que quem odeia tem o direito de manifestar seu ódio, desde que não parta para agressão física. Assim, como quem odeia qualquer outro grupo.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Inflação
Depois que começou a operação militar contra os traficantes, a pleiboizada da Zona Sul carioca deve estar desembolsando alto por uma bucha de pó.
Ao largo da guerra civil, os mercados seguem se equilibrando.
Ao largo da guerra civil, os mercados seguem se equilibrando.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A universidade homofóbica
Quando li a manchete com os dizeres: universidade em São Paulo quer ter o direito de ser homofóbica fiquei animado pra postar alguma coisa.
Lendo o texto perdi um pouco a vontade.
Eu acho que a universidade deveria ter o direito de ser homofóbica.
Quem não concorda que estude em outra universidade.
A insituição é privada, se não recebe verbas públicas, que faça o que bem entender.
Se tiver critérios objetivos de seleção, tudo bem. Leia as regras, entra quem quiser.
Tornar homofobia crime... o Brasil não aprende!
Não se pode proibir alguém de acreditar em alguma coisa, seja ela que homossexuais são inferiores ou que a Venezuela é uma democracia. Muita gente acredita nos dois. Na minha opinião são duas bobagens, mas é direito delas acreditar.
Como Becker explicou, os discriminadores saem perdendo no mercado.
Agir são outros 500, agredir pessoas é crime, independentemente da sexualidade, religião ou da cara delas. Se a polícia é conivente com agressores, é um problema de organização da polícia e não de isso ou aquilo ser considerado crime.
Se a lei mudasse a mentalidade das pessoas quanto a homofobia, não existiria muita diferença entre diferentes regiões de um mesmo país (supondo que não existam leis estaduais). Qualquer um sabe que em cidades menores geralmente a mentalidade é mais conservadora.
A universidade tem o direito de ensinar o que bem entender. O problema é dos alunos.
Tantas universidades (principalmente federais) pregam o fim da economia de mercado; defendem ideais soviéticos de assassinato em massa; defendem que o consumidor latino-americano deva ser lesado com protecionismos tolos; instruem pessoas para confiscar a propriedade de outros, garantida por lei... por que uma não pode ter o direito de não gostar de homossexuais?
Seguindo essa lógica maluca a gente poderia proibir a esquerda conservadora do Brasil de pensar, coisa que na realidade já não fazem muito.
Pra mim não é uma questão de como Deus ou o Diabo acham que as coisas são ou deveriam ser. É uma questão de liberdade de opinião.
Lendo o texto perdi um pouco a vontade.
Eu acho que a universidade deveria ter o direito de ser homofóbica.
Quem não concorda que estude em outra universidade.
A insituição é privada, se não recebe verbas públicas, que faça o que bem entender.
Se tiver critérios objetivos de seleção, tudo bem. Leia as regras, entra quem quiser.
Tornar homofobia crime... o Brasil não aprende!
Não se pode proibir alguém de acreditar em alguma coisa, seja ela que homossexuais são inferiores ou que a Venezuela é uma democracia. Muita gente acredita nos dois. Na minha opinião são duas bobagens, mas é direito delas acreditar.
Como Becker explicou, os discriminadores saem perdendo no mercado.
Agir são outros 500, agredir pessoas é crime, independentemente da sexualidade, religião ou da cara delas. Se a polícia é conivente com agressores, é um problema de organização da polícia e não de isso ou aquilo ser considerado crime.
Se a lei mudasse a mentalidade das pessoas quanto a homofobia, não existiria muita diferença entre diferentes regiões de um mesmo país (supondo que não existam leis estaduais). Qualquer um sabe que em cidades menores geralmente a mentalidade é mais conservadora.
A universidade tem o direito de ensinar o que bem entender. O problema é dos alunos.
Tantas universidades (principalmente federais) pregam o fim da economia de mercado; defendem ideais soviéticos de assassinato em massa; defendem que o consumidor latino-americano deva ser lesado com protecionismos tolos; instruem pessoas para confiscar a propriedade de outros, garantida por lei... por que uma não pode ter o direito de não gostar de homossexuais?
Seguindo essa lógica maluca a gente poderia proibir a esquerda conservadora do Brasil de pensar, coisa que na realidade já não fazem muito.
Pra mim não é uma questão de como Deus ou o Diabo acham que as coisas são ou deveriam ser. É uma questão de liberdade de opinião.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Câmbio I
No Brasil o câmbio sempre atrapalha.
Nunca está bom, sempre valorizado ou desvalorizado demais. E sempre se não for tomada uma medida a economia vai à falência.
Se escuta muito esse tipo de bobagem na televisão.
Agora tá na moda dizer que o Real está sobrevalorizado.
Não vou entrar nos méritos disso. Quero apenas dizer que câmbio valorizado pode ser bom pro país.
A maior parte da "saúde" é importada, equipamentos, remédios, etc.
Boa parte das máquinas são importadas.
Muitas dívidas são em dólares.
Períodos de câmbio valorizado são bons para aumentar a produtividade importando tecnologia.
Mas no Brasil a gente prefere reclamar, é mais fácil.
Por fim, Real valorizado é bom pras viajar pro exterior.
E tem muita gente que tem que sair do país pra abrir os olhos e largar de mão esses mitos nacionalistas de que o país é bonito, os habitantes simpáticos e demais atestados de insanidade.
Mais sobre câmbio em breve, espero.
Nunca está bom, sempre valorizado ou desvalorizado demais. E sempre se não for tomada uma medida a economia vai à falência.
Se escuta muito esse tipo de bobagem na televisão.
Agora tá na moda dizer que o Real está sobrevalorizado.
Não vou entrar nos méritos disso. Quero apenas dizer que câmbio valorizado pode ser bom pro país.
A maior parte da "saúde" é importada, equipamentos, remédios, etc.
Boa parte das máquinas são importadas.
Muitas dívidas são em dólares.
Períodos de câmbio valorizado são bons para aumentar a produtividade importando tecnologia.
Mas no Brasil a gente prefere reclamar, é mais fácil.
Por fim, Real valorizado é bom pras viajar pro exterior.
E tem muita gente que tem que sair do país pra abrir os olhos e largar de mão esses mitos nacionalistas de que o país é bonito, os habitantes simpáticos e demais atestados de insanidade.
Mais sobre câmbio em breve, espero.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Consumistas X Artistas
É muiro comum ouvir comparações entre a """cultura americana""" e a """cultura européia"""
Muitos dizem que os europeus sabem melhor das coisas, menos consumistas e mais artísticos que os americanos.
É curioso que nos últimos 100 anos a "cultura" superior dos europeus produziu, entre outros, Hitler, Mussolini, Franco... e nem falemos da França!
Outra curiosidade é que nesses 100 anos os artisticamente inclinados produziram muito menos bons escritores (na minha opinião) que os consumistas. Música? Mozart, Chopin... depois deles o continente* não produziu muita coisa.
E o mais curioso é que quando a coisa aperta e os monstrengos gerados pela "cultura" européia saem matando sem controle, os europeus sabem que a única saída é ligar pra Washington.
Enfim. Essa comparação de culturas EUA X Europa é uma bobagem, é generalizar sobre muita gente e sem muitos fundamentos lógicos. Mas claro que o cinema sempre tenta nos vender esse mito. É sempre bom contrabalançar com um filme da segunda guerra.
*exclui a grã-bretanha, obviamente.
Muitos dizem que os europeus sabem melhor das coisas, menos consumistas e mais artísticos que os americanos.
É curioso que nos últimos 100 anos a "cultura" superior dos europeus produziu, entre outros, Hitler, Mussolini, Franco... e nem falemos da França!
Outra curiosidade é que nesses 100 anos os artisticamente inclinados produziram muito menos bons escritores (na minha opinião) que os consumistas. Música? Mozart, Chopin... depois deles o continente* não produziu muita coisa.
E o mais curioso é que quando a coisa aperta e os monstrengos gerados pela "cultura" européia saem matando sem controle, os europeus sabem que a única saída é ligar pra Washington.
Enfim. Essa comparação de culturas EUA X Europa é uma bobagem, é generalizar sobre muita gente e sem muitos fundamentos lógicos. Mas claro que o cinema sempre tenta nos vender esse mito. É sempre bom contrabalançar com um filme da segunda guerra.
*exclui a grã-bretanha, obviamente.
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