quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A universidade homofóbica

Quando li a manchete com os dizeres: universidade em São Paulo quer ter o direito de ser homofóbica fiquei animado pra postar alguma coisa.
Lendo o texto perdi um pouco a vontade.

Eu acho que a universidade deveria ter o direito de ser homofóbica.
Quem não concorda que estude em outra universidade.
A insituição é privada, se não recebe verbas públicas, que faça o que bem entender.
Se tiver critérios objetivos de seleção, tudo bem. Leia as regras, entra quem quiser.

Tornar homofobia crime... o Brasil não aprende!
Não se pode proibir alguém de acreditar em alguma coisa, seja ela que homossexuais são inferiores ou que a Venezuela é uma democracia. Muita gente acredita nos dois. Na minha opinião são duas bobagens, mas é direito delas acreditar.
Como Becker explicou, os discriminadores saem perdendo no mercado.
Agir são outros 500, agredir pessoas é crime, independentemente da sexualidade, religião ou da cara delas. Se a polícia é conivente com agressores, é um problema de organização da polícia e não de isso ou aquilo ser considerado crime.
Se a lei mudasse a mentalidade das pessoas quanto a homofobia, não existiria muita diferença entre diferentes regiões de um mesmo país (supondo que não existam leis estaduais). Qualquer um sabe que em cidades menores geralmente a mentalidade é mais conservadora.

A universidade tem o direito de ensinar o que bem entender. O problema é dos alunos.
Tantas universidades (principalmente federais) pregam o fim da economia de mercado; defendem ideais soviéticos de assassinato em massa; defendem que o consumidor latino-americano deva ser lesado com protecionismos tolos; instruem pessoas para confiscar a propriedade de outros, garantida por lei... por que uma não pode ter o direito de não gostar de homossexuais?

Seguindo essa lógica maluca a gente poderia proibir a esquerda conservadora do Brasil de pensar, coisa que na realidade já não fazem muito.

Pra mim não é uma questão de como Deus ou o Diabo acham que as coisas são ou deveriam ser. É uma questão de liberdade de opinião.

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