Tua vida pertence a quem?
A ti e a ninguém mais. A opção de terminar com ela é tua.
Assim como os hospitais auxiliam o início da vida, deveriam auxiliar o fim dela, de todos os modos, inclusive por escolha própria.
Suicídios geralmente geram externalidades negativas. Na Alemanha é "comum" alguém pular na frente de um trem com esse objetivo, o que gera atrasos e choque em algumas pessoas.
Pessoas pulam de prédios, gerando caos, sujando as ruas, fazendo com que o Estado tenha de gastar dinheiro.
Seria muito mais simples se o Estado (opa, quero dizer clínicas privadas reguladas pelo Estado) vendesse injeções letais, ou comprimidos ou algo do gênero em "clínicas de suicídio". Ninguém veria, o custo de remoção seria mínimo, as pessoas pagariam pelos comprimidos/injeções. Ou seja, não exisitiriam externalidades negativas do suicídio.
Os planos de saúde poderiam ter cobertura de suicídio.
É de um egoísmo sem tamanho proibir o suicídio. A vida do cidadão nao pertence ao Estado. Se a pessoa não está gostando de sua própria vida, que termine com ela, causando o menor impacto a terceiros.
Até onde eu sei não existe algo do gênero em lugar algum do mundo. Na Holanda, Béliga e Suíça há "suicídio assistido" apenas para pacientes com muita dor e quadros irreversíveis. Mas eu confio na Holanda, hora dessas eles chegam nesse nível de respeito ao cidadão.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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