quinta-feira, 13 de março de 2008

Falha no mercado de pessoas de segunda mão

Esse post será divertido.
Tem gente que não gosta de explicações econômicas para relações pessoais. Existem outros blogs por ai.

Quando uma pessoa termina um relacionameto ela imporá restrições aos próximos relacionamentos. (supondo que o final tenha sido infeliz)
Uma vez de volta ao mercado, a pessoa se torna mais seletiva, não quer cometer "o" mesmo erro outra vez.
O problema é que não conhecemos o comportamento das outras pessoas, apenas o nosso, é um problema de assimetria de informações, fazendo com que a seleção seja complicada. Poderia-se dividir as pessoas em dois grupos: confiáveis e não-confiáveis, boas e ruins, pessoas com bom gosto e pessoas com mau gosto... o nome pouco importa. São duas categorias. Uma pessoa do grupo das ruins aceitaria uma pessoa de qualquer grupo, já uma pessoa do grupo das pessoas boas aceitaria somente uma pessoa do grupo das boas.
A sinalização e o screening se tornam necessários para as pessoas boas. Mas mesmo este processo é complicado,pois algumas substâncias como o álcool podem afetar a capacidade de "filtrar", além disso, a capacidade que algumas pessoas têm de mentir chega a ser invejável.
Como era de se esperar, o mercado fica dominado pelas pessoas ruins, já que as pessoas boas cansam de ser subvalorizadas e desistem por um tempo. Por sorte as pessoas são teimosas e voltam ao mercado, eventualmente acertam o srceening e vivem felizes para sempre(?).
Para as pessoas que já tiveram a brilhante idéia de um questionário como método de screening:
http://www.youtube.com/watch?v=3r5lnQYwdbE

Enfim, se esse mercado fosse perfeito as músicas seriam muito piores.
Quem acha isso coisa de lunático:
Pesquisa no Google:
1) Love economics 2.420.000 resultados
2) Economics of love: 3.480.000 resultados
A gente se diverte estudando economia!

2 comentários:

Christian Wolf disse...

"Enfim, se esse mercado fosse perfeito as músicas seriam muito piores."

Não sei se teriam como ser muito piores das que temos aqui no Brasil. É difícil ser pior que MPB, axé ou funk.

Muito bom teu post. Quando tu falou na capacidade de mentir de algumas pessoas, lembrei de certos professores marxistas "ao sul do Mampituba".

Pato disse...

Pô, Christian, tem muita coisa boa em todos os aspectos na MPB. Listá-la junto com funk e axé chega a ser uma agressão... :T

Eu tinha feito uns gráficos certa vez relacionando procura e idade por homens e por mulheres... Sei lá por onde andam...