Tava olhando uns dados de expectativa de vida e achei algo interessante.
A expectativa de vida na Palestina é maior que no Brasil.
Dá pra acreditar?
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Lets ban DHMO
Pessoal, sei que no econosheet geralmente não nos preocupamos com esses assuntos, mas o caso é grave. Vi recentemente em reportagens que o DHMO(monóxido de dihidrogênio, a sigla vem do inglês dihydrogen monoxid) é um solvente que está espalhado por todos os lugares. Está no nosso ar, na nossa comida e bebida, em quase todos os lugares que podemos imaginar, pra piorar, é utilizado por todas as empresas. Nos EUA o pessoal organizou um abaixo-assinado para banir essa substância:
Sério agora, esse vídeo é incrível. Os caras pediram pra uma guria ir num protesto dos ecomentalists contra o aquecimento global e sair com uma petição pelo banimento da água(dihydrogen monoxide é H20). Ela meteu um eco/commie-talk e conseguiu pencas de assinaturas. É mais uma evidência de que esse pessoal está cagando pra estudos científicos e informações. Sendo pra atacar o capitalismo e as empresas, tá valendo. É com esse tipo de base que estamos gastando bilhões para tentar diminuir emissões de CO2.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Perdemos a noção
Hoje num telejornal entrevistaram alguém sobre o crack.
Como era de se esperar, veio muita bobagem.
A repórter tentou fazer uma ceninha que o SUS não tem como tratar todos os viciados.
Isso é óbvio! Alguém acredita em serviços públicos brasileiros?
Pra mim o pior de tudo é que usar crack é uma opção. A maior parte das doenças não é.
Muita gente morre na fila do SUS esperando um transplante, porque ninguém quer solucionar o problema. Ou aceita discutir mercado de órgãos.
Eu não sei, mas acho que com recursos limitados o SUS deve fazer escolhas, assim como o indivíduo escolhe ou não usar crack. Não é possível tratar todos os problemas de todos os brasileiros, isso é óbvio. Se o sujeito comete um erro e usa drogas, o problema é dele, os outros contribuintes não devem sacrificados porque o cara estava entediado ou sei lá o que.
Já que o nosso gasto com saúde é irreversível, acho mais respeitoso dar preferência ao tratamento de outras doenças, câncer, gripe suína, sei eu, alguma doença que não seja conseqüência direta das escolhas de alguém.
(Tomando uma posição de "nós" e "eles" pra deixar o texto mais bonito)
Conhecendo a qualidade do serviço público brasileiro, é óbvio que vamos perder a guerra do tráfico.
Destaque pro prefeito de Raposo preso com crack após ter passado a noite se divertindo com um travesti.
É, a solução pra esse cara é por ele num tratamento pago pelo contribuinte, sem parar de pagar o salário dele, claro, o coitadinho é dependente químico.
Como era de se esperar, veio muita bobagem.
A repórter tentou fazer uma ceninha que o SUS não tem como tratar todos os viciados.
Isso é óbvio! Alguém acredita em serviços públicos brasileiros?
Pra mim o pior de tudo é que usar crack é uma opção. A maior parte das doenças não é.
Muita gente morre na fila do SUS esperando um transplante, porque ninguém quer solucionar o problema. Ou aceita discutir mercado de órgãos.
Eu não sei, mas acho que com recursos limitados o SUS deve fazer escolhas, assim como o indivíduo escolhe ou não usar crack. Não é possível tratar todos os problemas de todos os brasileiros, isso é óbvio. Se o sujeito comete um erro e usa drogas, o problema é dele, os outros contribuintes não devem sacrificados porque o cara estava entediado ou sei lá o que.
Já que o nosso gasto com saúde é irreversível, acho mais respeitoso dar preferência ao tratamento de outras doenças, câncer, gripe suína, sei eu, alguma doença que não seja conseqüência direta das escolhas de alguém.
(Tomando uma posição de "nós" e "eles" pra deixar o texto mais bonito)
Conhecendo a qualidade do serviço público brasileiro, é óbvio que vamos perder a guerra do tráfico.
Destaque pro prefeito de Raposo preso com crack após ter passado a noite se divertindo com um travesti.
É, a solução pra esse cara é por ele num tratamento pago pelo contribuinte, sem parar de pagar o salário dele, claro, o coitadinho é dependente químico.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Instituições e bem-estar
É muito comum ouvir falar do impacto das instituições no funcionamento da economia em geral e no crescimento econômico em particular.
Pouca atenção é dada, entretando, ao impacto das instituições no bem-estar.
Obviamente a eficiência institucional melhora nossas everyday lives.
No Brasil não há confiança em boa parte dos serviços prestados, tanto por empresas privadas quanto por empresas públicas.
Um exemplo clássico é a tentativa de encerrar uma assinatura de televisão a cabo ou fechar uma conta no banco.
Se a justiça fosse bastante eficiente, seria mais fácil encerrar a tal assinatura, as empresas teriam algo a perder (e rápido) "enrolando" o cliente.
Um exemplo muito mais absurdo: aborto. Em alguns casos de estupro ou de má formação do feto a justiça demora tanto para tomar um decisão que a criança já nasceu.
Na minha opinião, estes são casos em que o impacto sobre o bem estar é muito superior ao impacto na economia.
Em um país sério, filho de "você sabe quem é meu pai" não põe fogo em índio. Duvido muito da contribuição daquele índio para o crescimento econômico, mas ele tem (tinha) o direito de dormir na rua.
Aliás, em país sério não existe essa história de "você sabe quem é meu pai".
É curioso como o Brasil consegue fazer com que as pessoas não acreditem que é possível que as coisas sejam simples.
De minha experiência pessoal, dois eventos foram bastante interessantes.
Fechar a conta no banco na Alemanha. Nenhuma pergunta, entreguei meu cartão, me deram os centavos que tinha na conta e ainda me desejaram um bom dia.
Fazer passagem estudantil para o transporte público por lá. Matrícula, foto, identidade... 2 minutos depois está pronto.
Nunca consegui entender porque demora tanto pra fazer a carteirinha aqui no Brasil. Agora com o tri em Porto Alegre até dá pra tentar entender, mas quando era aquele troço mal plastificado, que ainda custava uns 8 reais... absurdo.
Enfim, acho que já escrevi demais. Mas é um exercício mental interessante ver como pequenas ineficiências podem atrapalhar nossas vidas.
Pouca atenção é dada, entretando, ao impacto das instituições no bem-estar.
Obviamente a eficiência institucional melhora nossas everyday lives.
No Brasil não há confiança em boa parte dos serviços prestados, tanto por empresas privadas quanto por empresas públicas.
Um exemplo clássico é a tentativa de encerrar uma assinatura de televisão a cabo ou fechar uma conta no banco.
Se a justiça fosse bastante eficiente, seria mais fácil encerrar a tal assinatura, as empresas teriam algo a perder (e rápido) "enrolando" o cliente.
Um exemplo muito mais absurdo: aborto. Em alguns casos de estupro ou de má formação do feto a justiça demora tanto para tomar um decisão que a criança já nasceu.
Na minha opinião, estes são casos em que o impacto sobre o bem estar é muito superior ao impacto na economia.
Em um país sério, filho de "você sabe quem é meu pai" não põe fogo em índio. Duvido muito da contribuição daquele índio para o crescimento econômico, mas ele tem (tinha) o direito de dormir na rua.
Aliás, em país sério não existe essa história de "você sabe quem é meu pai".
É curioso como o Brasil consegue fazer com que as pessoas não acreditem que é possível que as coisas sejam simples.
De minha experiência pessoal, dois eventos foram bastante interessantes.
Fechar a conta no banco na Alemanha. Nenhuma pergunta, entreguei meu cartão, me deram os centavos que tinha na conta e ainda me desejaram um bom dia.
Fazer passagem estudantil para o transporte público por lá. Matrícula, foto, identidade... 2 minutos depois está pronto.
Nunca consegui entender porque demora tanto pra fazer a carteirinha aqui no Brasil. Agora com o tri em Porto Alegre até dá pra tentar entender, mas quando era aquele troço mal plastificado, que ainda custava uns 8 reais... absurdo.
Enfim, acho que já escrevi demais. Mas é um exercício mental interessante ver como pequenas ineficiências podem atrapalhar nossas vidas.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Chavito
Hugo Chavez é o Hitler latino.
Como a versão latina de qualquer coisa, é pior.
Hitler tinha um visual interessante, Chavez é gordo e mal vestido.
Hitler criou Autobahns, Chavez lotou as estradas com gasolina barata.
Hitler fez acordo com Stalin- um assassino profissional-, Chavez fez acordo com Evil Morales- um índio falsificado.
Hitler queria conquistar a Europa, Chavez quer conquistar a América Latina.
Esses tempos a Veja publicou uma reportagem sobre as milícias de Chavez, comparando com a SS.
Veja a foto. A tropa de Chavez é como ele, gorda, desleixada, feia.
Hitler foi derrotado pelos Americanos, Chavez derrotará a si mesmo. Os americanos não dão a mínima pra ele.
Logo Chavez tentará criar Auschwitz e Treblinka latinos. Terão nomes ridículos, como Campito de los Pozuelos e San José Maria y Bolívar. Nada com um nome assim dará certo, ainda bem.
Ainda bem que hoje nenhum país sério dá espaço a ditadores.
Como a versão latina de qualquer coisa, é pior.
Hitler tinha um visual interessante, Chavez é gordo e mal vestido.
Hitler criou Autobahns, Chavez lotou as estradas com gasolina barata.
Hitler fez acordo com Stalin- um assassino profissional-, Chavez fez acordo com Evil Morales- um índio falsificado.
Hitler queria conquistar a Europa, Chavez quer conquistar a América Latina.
Esses tempos a Veja publicou uma reportagem sobre as milícias de Chavez, comparando com a SS.
Veja a foto. A tropa de Chavez é como ele, gorda, desleixada, feia.
Hitler foi derrotado pelos Americanos, Chavez derrotará a si mesmo. Os americanos não dão a mínima pra ele.
Logo Chavez tentará criar Auschwitz e Treblinka latinos. Terão nomes ridículos, como Campito de los Pozuelos e San José Maria y Bolívar. Nada com um nome assim dará certo, ainda bem.
Ainda bem que hoje nenhum país sério dá espaço a ditadores.
sábado, 17 de outubro de 2009
Krugman pro nobel da paz
Mankiw postou sobre um debate Krugman X Levitt.
Depois do nobel ridículo de economia o Krugman quer levar o da paz pela mesma coisa que o Al Gore, ou menos na realidade, como o desse ano demonstrou, boas intenções já garantem o prêmio!
Depois do nobel ridículo de economia o Krugman quer levar o da paz pela mesma coisa que o Al Gore, ou menos na realidade, como o desse ano demonstrou, boas intenções já garantem o prêmio!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Obama ganha o Nobel da Paz
O presidente dos EUA, Barack Obama ganhou hoje o prêmio Nobel da Paz de 2009. Parabéns pra ele, mas cada vez mais esse prêmio está se tornando mico.
Nessa década o Obama é o terceiro americano a ganhar o prêmio, ou outros dois foram Al Gore e Jimmy Carter. Difícil imaginar companhia pior. O Carter é considerado um péssimo presidente, melhorou a fama com o que fez depois de sair da Casa Branca. Al Gore dispensa comentários, perdeu uma disputa presidencial e virou um pilantra completo. Desde quando sair fazendo propaganda do efeito estufa é promover a paz mundial?
Triste que o Nobel da Paz tenha seguido esse caminho e que o Nobel de Economia pareça estar indo na mesma rota depois do Krugman.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Pergunta olímpica
Existe alguma dúvida de que a coisa mais irritante sobre as olimpíadas vai ser passar 7 anos ouvindo keynesianos tacanhas com discurso sobre demanda efetiva e multiplicador dos gastos?
Nosso presidente já começou, essa manhã ele largou:
"Nós temos que perguntar não quanto o Brasil vai gastar, mas quanto o Brasil vai ganhar com a realização da Olimpíada. É acreditando assim que a gente vai fazer uma grande Olimpíada"
E pior:
"Ao invés de a gente utilizar a palavra gasto, nós precisamos utilizar a palavra investimento"
É ótimo falar investimento porque parece que sai de graça, esse é dos artifícios políticos mais vagabundos que existem, infelizmente funciona.
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olimpíadas.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Olimpíadas 001
Eba. As olimpíadas vão ser no Rio. Sete anos pra ficar falando que o Brasil vai fazer vexame.
A festa de comemoração no RJ foi absurda. Ouvi falar em 200 mil pessoas.
Sexta-feira, 200 mil pessoas na praia, não trabalhando. Ô povo trabalhador!
Bom, vamos falar de custos. 200 mil pessoas na praia praticando o esporte nacional (lambe-lambe em micareta), quantos "filhos das Olimpíadas"? 5000? 2500? 100000?
Em 2016 já poderão engordar o Bolsa Família de suas famílias.
Ainda bem que tem otário pra pagar imposto.
A festa de comemoração no RJ foi absurda. Ouvi falar em 200 mil pessoas.
Sexta-feira, 200 mil pessoas na praia, não trabalhando. Ô povo trabalhador!
Bom, vamos falar de custos. 200 mil pessoas na praia praticando o esporte nacional (lambe-lambe em micareta), quantos "filhos das Olimpíadas"? 5000? 2500? 100000?
Em 2016 já poderão engordar o Bolsa Família de suas famílias.
Ainda bem que tem otário pra pagar imposto.
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