segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Política Anti-cíclica

Hoje Mantega falou sobre política anti-cíclica. Ele geralmente fala bobagem, hoje não foi diferente.
Ele explicou para uma jornalista o que é política anti-cíclica.

Esse tipo de política é de uma estupidez ímpar.
Se a atividade econômica como um todo cai, o que justificaria a intervenção do Estado, a arrecadação do Estado cai.
Geralmente os Estados tem uma margem de manobra muito pequena em termos de superávit para gastar, do Brasil nem se fala.
Se o Estado tem déficit, ele precisa pagar isso de algum modo. Juros. Não estou convencido de que existe mesmo uma relação entre juros e investimento, mas vá lá, elevação de juros reduz o investimento e atrai capital do setor privado para o setor público.
Se o Estado faz uma política anti-cíclica, pode haver crowding-out dos gastos privados.

Em suma, política anti-cíclica pode aprofundar o problema.
Tem que deixar flutuar!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Isso é o Brasil

Enquanto almoçava fui mudando os canais da televisão até que dei de cara com "nem Big nem Brother". O programa é péssimo, mas é bom pra ver a raça brasileira no seu extremo (na verdade tudo pode piorar).
Pois bem, o cara perguntou pra um sujeito na rua se ele já tinha participado da selação do tal BBB alguma vez. O cara respondeu que queria, mas o formulário era muito grande, o mesmo rapaz quando perguntado onde faria seu filme de seleção respondeu que numa micareta.
Isso é o Brasil.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Lei de Say

Não sei se por analfabetismo funcional ou se por desonestidade mesmo, a Lei de Say foi sintetizada por Keynes com o seguinte enunciado: "Toda oferta cria sua própria demanda". Essa talvez seja a "versão" mais difundida da Lei de Say.

O problema é que Say jamais disse tal coisa. Podem revirar os escritos do francês que vocês não encontrarão nada que fundamente a interpretação de Keynes. Say nunca afirmou que "para todo um chinelo velho existe um pé torto".

Say afirmou que "quando um produtor vende seu produto, o dinheiro que obtém com essa venda está sendo gasto com a mesma vontade da venda de seu produto". Ou "a oferta de um produto gera demanda por outros produtos". Algo bem diferente da leitura (?) de Keynes, não sei se por analfabetismo funcional ou se por desonestidade mesmo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ele já sabia

Li a seguinte frase agora:
Sobre a teoria Geral de keynes: " Aqueles que mais verdadeiramente trilham os caminhos da virtude e da sã sabedoria são os que menos se ocupam em pensar no amanhã"

Não sei se é do Keynes. Se for alguém falando mal dele, me desculpe.

Mas tem a frase clássica do Keynes: no longo prazo estaremos todos mortos.

Acho que Keynes sabia da pobreza de sua teoria, que no longo (sic) prazo ela não funcionaria. A gente sabe quem nem no curto ela funciona.
Mas Keynes era um ser pretensioso e rent-seeker intelectualmente deshonesto, que publicou aquelas teorias pra arranjar uma teta do Estado.

[comentário da administração do blog: texto considerado absolutamente neutro dentro das regras do Econosheet]

sábado, 15 de novembro de 2008

Crise faz parte do sistema?

Os marxistas dizem que o sistema é instável. Mentira.
Alguns ortodoxos dizem que o sistema sai melhor das crises, que estas são mecanismos de ajuste. Mentira.

Flutuações fazem parte do sistema. Crises são geradas pelo governo.
Existe uma diferença entre o período de depressão do cíclo e uma crise. Na fase de depressão as empresas ineficientes caem fora, o ajuste é feito e o produto nem precisa cair. Os ortodoxos que afirmam que crises fazem parte do sistema estão falando da depressão do ciclo. Crise é essa putaria que tá por ai hoje.

Todas as crises foram precedidas por alguma lambança governamental. Por definição!
Se hay gobierno hay crisis.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Certo por definição

Alguns economistas estão certos por definição:
Barro
Friedman
Becker
Sala-i-Martin
(eu)

Pois bem, existe aquela famosa história da hipótse de convergência, da crítica do Danny Quah e tal.
Como Barro e Sala-i-Martin estudam isso, a hipótese (original) é, necessariamente, certa.
Lendo um pouquinho sobre isso se descobre que a distribuição bi-modal apocalíptica é mais uma das mentiras da LSE. A tal distribuição não se mantém se se tira alguns países produtores de petróleo. Jones mostra isso e Kremer Onatski e Stock também.

Queria ter posto o link pros artigos, mas não deu

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Buckle up!

Aconteceu o temido, Barack Hussein Obama eleito.



Prepare-se para o pior!
Aumento de impostos e restrições ao comércio.
Listae economistas contra os planos maléficos de Obama.

Espero que não se concretize "Obama 2008 Osama 2009"
Mas cuidado
cuidado II
Cuidado III

Brincadeiras à parte, se ele é muçulmano pouco importa. Mas há acusações de ligações com o regime totalitário de Fidel Castro.

Agora sério, sei pouco sobre os planos econômicos de Obama, mas agora não é hora pra sair aumentando impostos. E veja bem, os economistas que se opuseram a Obama sã muito bons.
Depois não venham dizer que a academia não avisou!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Bear laarn some English, mate

Um video sobre a resolução da impossibilidade de Arrow. O inglês do sujeito não é muito fácil de entender.
Faça como eu, jogue TODA a culpa de não entender a resolução no inglês do sujeito...