Tá na mão o material bonitinho que o INEP produziu para enaltecer a performance dos estudantes canarinhos no PISA 2009 (o link leva a um arquivo de PowerPoint,.Pode clicar sem medo, caro leitor!).
Para aqueles que não conhecem, o PISA é um exame tipo o ENEM - só que sem vazamento de provas ou folhas óticas em ordem trocada - aplicado aos países da OCDE e países de fora do grupo que tem interesse em participar.
O material em questão dá especial ênfase ao fato do Brasil estar se superando a cada edição do exame. Presente no exame desde a sua primeira edição, o Brasil, em sua primeira participação, obteve a média 368, o que lhe rendeu o último lugar nas três provas do exame: literatura, matemática e ciência. Desde lá, o desempenho de nossos laboriosos alunos só melhorou: em 2009, atingimos os 401 pontos. Em comparação apenas com o Brasil das edições anteriores, o Brasil de 2009 é só superação, um sucesso. Mas ficar atrás de potências mundiais como Trinidad e Tobago e Jordânia é bem incômodo.
E pensar que, mais três pontos, o Cazaquistão nos passava... Que, aliás, nem estava na primeira edição do teste!
O PISA, a cada nova edição, congrega mais e mais países de fora da OCDE, o que tende a puxar a média para baixo.
Assim, se ambientássemos o pujante Brasil de 2009 - aquele de 401 pontos - no PISA 2000, continuaríamos exatamente na mesma posição de então: último lugar em todas os testes.
Para aqueles que não conhecem, o PISA é um exame tipo o ENEM - só que sem vazamento de provas ou folhas óticas em ordem trocada - aplicado aos países da OCDE e países de fora do grupo que tem interesse em participar.
O material em questão dá especial ênfase ao fato do Brasil estar se superando a cada edição do exame. Presente no exame desde a sua primeira edição, o Brasil, em sua primeira participação, obteve a média 368, o que lhe rendeu o último lugar nas três provas do exame: literatura, matemática e ciência. Desde lá, o desempenho de nossos laboriosos alunos só melhorou: em 2009, atingimos os 401 pontos. Em comparação apenas com o Brasil das edições anteriores, o Brasil de 2009 é só superação, um sucesso. Mas ficar atrás de potências mundiais como Trinidad e Tobago e Jordânia é bem incômodo.
E pensar que, mais três pontos, o Cazaquistão nos passava... Que, aliás, nem estava na primeira edição do teste!
O PISA, a cada nova edição, congrega mais e mais países de fora da OCDE, o que tende a puxar a média para baixo.
Assim, se ambientássemos o pujante Brasil de 2009 - aquele de 401 pontos - no PISA 2000, continuaríamos exatamente na mesma posição de então: último lugar em todas os testes.
Um comentário:
Esse resultado é um pouco estranho.
A pontuação máxima é 600?
Aumentar 30 pontos pode parecer um grande feito, mas representa 5% a mais de acertos. Tirar 6.5 ou 7.0 pode ser muito questão do acaso.
Não ficaria surpreso se na próxima avaliação o Brasil perdesse uns 15 pontos.
Sempre me pergunto que incentivos o aluno tem pra fazer bem a prova.
Eu acho interessante a avaliação entre países "de longe", agora acho que olhar esses dados muito de perto pode gerar problemas.
Não existe muita razão pro Brasil ganhar 33 pontos, nem pro Reino Unido perder 28.
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