Como alguns dos leitores sabem, esse semestre farei um intercambio. Na realidade ja estou na Alemanha. Nessa primeira parte ficarei em Freiburg.
A universidade aqui (Uni-Freiburg) está entre as 9 faculdades de elite da Alemanha.
A biblioteca principal está em reforma. Minha professora falou hoje que a reforma custará 40 milhoes de euros. A retirada dos livros custou 1 milhao de euros.
O prédio da biblioteca é absurdamente grande, talvez um dos maiores prédios do centro da cidade.
A maior parte do campus fica no centro da cidade, prédios espalhados. A cidade é praticamente só universidade. A cada esquina tem uma biblioteca, um laboratório...
A faculdade de economia é legal. Nada demais por fora, mas as instalacoes sao interessantes. Mas ainda preciso explorar um pouco melhor.
Talvez a coisa mais legal da universidade seja o cartao, semelhante ao que temos na UFRGS. O cartao é carregável (dinheiro) em vários pontos da universidade. Tudo aqui funciona na base do cartao, o RU (farei um post sobre o "mensa" em homenagem ao Pato) é pago com os créditos. As cafeterias. A biblioteca. Cópias e impressoes nas salas de computadores. No teclado do computador que uso agora tem um "smart card terminal", nao sei pra que serve, melhor nao tentar.
Bom, agora vamos ao resto.
Os banheiros sao tao sujos quanto os banheiros das universidades do Brasil.
Hoje tinha uns mendigos dentro de um prédio.
Os lockers das bibliotecas sao muito confusos.
O quadro ainda é com giz e o apagador nao funciona.
Nem todas as salas tem "canhao".
Alguns computadores sao muito lentos.
Uma parte da explicacao de porque a universidade aqui é uma das melhores do mundo e as nossas nao. Sexta feira eu voltava pra casa no bonde, Na minha mochila tinha basicamente cerveja e uns chocolates. Uma garota no mesmo bonde abriu a mochila e tirou um livro de macroeconomia para ler no caminho.
Ok, é mais ou menos uma brincadeira. Mas deu pra entender o sentido da coisa.
Ah, tem wirless em todos os prédios da universidade :)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Mulher de Brigadiano
O que o governo brasileiro gosta mesmo é de botar o país na condição de puta barata da América Latina.
O Brasil perdeu a oportunidade de dar o troco na Bolívia após as humilhações sofridas desde a chegada de Evo Morales ao poder. De acordo com a Istoé Dinheiro, as "chuvas colaboraram ao encher os reservatórios das hidrelétricas e, até abril, não será preciso ligar as térmicas, que são movidas a gás, mais caras e poluentes. Menos dependente da energia boliviana, agora, quem quer comprar menos gás é o Brasil, Só não comprará menos quanto poderia por uma política de governo. O irmão mais velho, como gostra de dizer o presidente Lula, se compadeceu da Bolívia, irmão menor e mais pobre, e aumentou as importações do gás. A conta será de R$ 26 milhões por semana, paga pelo consumidor brasileiro".
Mesmo após o encampamento da Petrobrás e as acusações de ser "os Estados Unidos da América Latina" (quem me dera!), o governo mostra que a sua síndrome de Geni parece não ter limites. Resta-nos cantar (e isso o brasileiro faz tão bem!), a música do herói nacional Chico Buarque de Hollanda. E esperar o Carnaval.
O Brasil perdeu a oportunidade de dar o troco na Bolívia após as humilhações sofridas desde a chegada de Evo Morales ao poder. De acordo com a Istoé Dinheiro, as "chuvas colaboraram ao encher os reservatórios das hidrelétricas e, até abril, não será preciso ligar as térmicas, que são movidas a gás, mais caras e poluentes. Menos dependente da energia boliviana, agora, quem quer comprar menos gás é o Brasil, Só não comprará menos quanto poderia por uma política de governo. O irmão mais velho, como gostra de dizer o presidente Lula, se compadeceu da Bolívia, irmão menor e mais pobre, e aumentou as importações do gás. A conta será de R$ 26 milhões por semana, paga pelo consumidor brasileiro".
Mesmo após o encampamento da Petrobrás e as acusações de ser "os Estados Unidos da América Latina" (quem me dera!), o governo mostra que a sua síndrome de Geni parece não ter limites. Resta-nos cantar (e isso o brasileiro faz tão bem!), a música do herói nacional Chico Buarque de Hollanda. E esperar o Carnaval.
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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Orgulho brasileiro
Estava conversando com umas pessoas por aqui(estou viajando, pra quem nao sabe), dois ingleses e dois americanos.
Falei que era brasileiro... pela primeira vez na história nao foi ridículo ser brasileiro, ou nao fizeram alusao a futebol, samba, mulata... os caras falaram que era "o lugar" pra se estar em termos de bancos agora na crise.
Nao que o nosso sistema nao tenha problemas, mas acho que as notícias que chegam ao mundo civilizado sao boas.
Falei que era brasileiro... pela primeira vez na história nao foi ridículo ser brasileiro, ou nao fizeram alusao a futebol, samba, mulata... os caras falaram que era "o lugar" pra se estar em termos de bancos agora na crise.
Nao que o nosso sistema nao tenha problemas, mas acho que as notícias que chegam ao mundo civilizado sao boas.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Palestra na Glasgow University
Estou lendo um livro que tem a meta pouco audaciosa de dissecar A Riqueza das Nações. Se o autor consegue, não posso afirmar - posto que não li a obra inteira; mas, de qualquer forma, a leitura proporciona uma bela incursão pelo universo smithiano. De uma palestra de Smith na Glasgow University, o autor transcreve as seguintes palavras do velho Adam:
Oferecer um xelim a alguém, coisa que para nós parece ter um significado tão evidente e simples, é na realidade persuadi-lo a fazer isto ou aquilo como se fosse em seu próprio interesse.Menos Mankiw, mais Smith.
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