sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mais um!

Mais um prêmio pra UFRGS e mais um pro nosso professor Giácomo.
Parabéns!
Abaixo a notícia do ppge.

É com satisfação que este Programa de Pós-Graduação em Economia, informa que Professores e Alunos são premiados no Premio Microsoft de Derecho Y Economia), na XIV Conferencia de Analisis Económico del Derecho de La Associación Latinoamericna e iberamerica de Dereocho Y Economia (ALACDE) realizada em El Salavador como segue:


Trabalho:

ADOLESCENTES INFRATORES: CONTEXTO PESSOAL E SISTEMA DE JUSTIÇA JUVENIL
(YOUNG OFFENDERS: PERSONAL ENVIRONMENT AND JUVENILE JUSTICE SYSTEM)

Autores:
Amin, M.C.; Iglesias, J.R.; Comim, F.V.; Mattos, José Ely de do PPGE/UFRGS - Economia Aplicada

(trabalho apresentado pelo prof. Giácomo balbinotto Neto)

- A HISTÓRIA DO PENSAMENTO EM DIREITO E ECONOMIA REVISITADO: CONEXÇÕES COM O ESTUDO DA RESPONSABILIDADE CIVIL NO BRASIL.

Autores: Giácomo Balbinotto Neto (PPGE/UFRGS) e Eugenio Battesini (PPGDIR - UFRGS e AGU)


Evento:
XIV Conferencia de Análisis Económica del derecho de la Associación Latino American e Ibérica de Derecho Y Economia (ALACDE)- El Salvador
www.alacde.org

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A vida não é um piquenique

Eu sempre fui um entusiasta das ciências e artes. Acho que elas constituem o todo do legado humano - o resto, os demais seres que transitam pelo planeta também fazem.

O que me incomoda é ter que ler ou ouvir alguns debilóides falando que a educação em geral não deve ser, de maneira alguma, orientada para o mercado de trabalho: que isso é a prostituição do conhecimento.

No fundo os defensores dessa bandeira ignoram completamente como a vida humana tem funcionado desde que surgiram os traços mais rudimentares da divisão do trabalho.

É muito bonito - e também muito burguês (porque todo comunista é um burguês envergonhado) - entoar loas à Antiguidade Clássica, à filosofia de Aristóteles, à fúria de Nietzsche e querer que as crianças tenham uma consciência crítica (e esse pessoal é competente em criar pleonasmos). Essa preocupação iritual que desdenha o mundo material é bem típica daqueles que acham que a comida chega às suas mesas por passe de mágica; que creem que o carvão que vai pra dentro da lapiseira - pela qual escrevem inflamados discursos contra o FMI - se teletransporta das minas.

No fundo, estes defensores do banimento de uma educação ligada, de alguma forma, à produção desprezam o fato elementar de que para se ter acesso aos tomates e a um belo naco de carne no final do dia, eu tenho que levar ao seio desta aldeia global algo que os meus pares julguem útil: afinal, tenho que convencê-los que sou merecedor desses tomates e do fiambre.

(Só não comentem o post com a frase que fala da benevolência do açougueiro...)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Chicago é Chicago

Há uns dias fui numa palestra do Fernando Álvarez, professor na Univ. de Chicago.
Nunca tinha ido a uma palestra de alguém desse nível.
Foi impressionante.
O paper apresentado era bem complicado. Boa parte dos estudantes saiu lá pela segunda ou terceira lâmina.
Entre os professores da "banca" estava R. Manuelli (professor em Minnesota). O resto eram locais, com phd em Columbia, Harvard e South hampton.
A cada comentário dos professores, eu pensava: nossa, como ele vai sair dessa?!
E o cara respondia muito bem e muito rápido.

Enfim, foi interessante pra ver que Chicago é Chicago!
E, o cara é muito simpático, mesmo depois de eu ter feito uma pergunta estúpida não me mandou à merda... ficou falando de umas coisas relacionadas a minha pergunta e tal que eram legais de estudar... e de um monte de papers que eu obviamente nao tinha lido...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Inconsistência verde

Mes passado acaonteceu aquela bobagem de apagar as luzes pelo planeta.
Buenos Aires aderiu a essa coisa.
Uma vergonha.
A cidade não tem coleta seletiva de lixo.
O país subsidia a energia eletrica.
Subsidia o gas também.

Qualquer coisa verde é assim. É muito bonito falar, mas na hora de realmente fazer alguma coisa bate aquela preguiça.
As pessoas só querem fazer alguma coisa pelo "bem verde", mas tem que ser a menos cansativa.
Qualquer mudança de comportamento deve acontecer através do mercado, e não indo contra o mercado.
Isso mostra, mais uma vez, o que o movimento verde, bem como todos os outros que vão contra a economia de mercado, é feito por gente sem conhecimento (econômico).

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O dia em que o Google maps quase me matou

Esse post não tem nada a ver com economia na realidade. Mas é legal ver uma suposta "falha" no google maps.

Recebi um aviso dos correios de que tentaram me entregar uma ecomenda mas eu nao estava e deveria buscar em tal lugar.
A coisa começou meio estranha pq no suposto horário da entrega eu estava em casa.
Achei que o carteiro tava de sacanagem comigo.
Ai fui checar o endereço no google maps, 15 km de casa. Ai pensei que o carteiro de fato tava rindo muito da minha cara.
Não conseguia achar uma linha de ônibus que me deixasse perto do tal lugar em menos de 50 minutos de viagem.
Um trem me deixaria a cerca de 2km do local, nada mal. Como era longe de casa fui checar se era um bairro "caminhável". O fato é que no Google maps não dava pra ver claramente qual era o bairro, mas procurando no Google normal pelo nome dos bairros parecia que seria uma caminhada interessante, casas antigas... apenas um pequeno trecho estava incerto, exatamente na fronteira entre a cidade e a provincia.
Um tempo depois falando com um amigo tava explicando a sacanagem do carteiro e tal e ainda acrescentei que os bairros todos se chamavam "villa" alguma coisa.
Meu amigo disse "relaxa, pelo menos não é a fuerte apache". Fiquei curioso com o que seria a tal da fuerte apache... pesquisa daqui, pesquisa dali descobri que é um dos lugares mais perigosos da américa do sul, ou seja, do mundo (tá, talvez seja comparável ao RJ [pelo menos em termos midiaticos]).
E pior, a pesquisa me disse que a suposta agência dos correrios ficava a 1 quadra do início do fuerte apache.
Nesse ponto eu já estava achando que o carteiro era um sádico.
Pois bem, estava na dúvida se tentava arranjar um colete aprova de balas ou se deixava para lá o livro.

Resolvi procurar de novo na internet... e encontro o lugar "certo". A 1 km de casa.

A confusão gerada pelo google é que existe uma rua na provincia que tem o mesmo nome de uma avenida na cidade. Um "vocês queria dizer..." teria sido útil.
Enfim, o googlemaps poderia por umas caveiras ou sei lá em alguns lugares.

Bom, cuidado!


PS. Desculpa o post na ter nada a ver com economia... mas vai dizer, essa história é muito mais divertida do que meus textos normais.